Infarto
A poesia adula o dia, os meus
olhos vazam para os seus
Um infarto na veia temporal do
céu,
O clarão vermelho do raio, nem
precisou de versos para declamar o poema
Nenhum verso precisa de outro
para se fazer compreender,
Era tudo era tão secreto, tão necessário,
tão vário,
Fico frágil se quero obter
sentidos,
A vida é tão urgente, tão
descabida
Por os ouvidos sentidos das
paredes, ouvem um tango obscuro,
Um antigo fado que fala do
homem escondido nas palavras,
A estrada que elabora o
arco-íris, a estrada que liga dois pontos do cotidiano
As circunstâncias descartam as
superficialidades,
Cada um tem sua vida, mas nos
seus jardins brotam sementes alheias,
Que florescem sem saber q a
terra tem dono,
Algumas levam pedaços de mim,
inteiro, sincero e justo
Eu sei que perco o que
guardo com mais afinco e ternura
Mas com você eu gostaria de dar
um mergulho de ponta
Agora me lembro claramente de
você, é alguém que viveu
Por tantas vidas em meus sonhos
e eu que vivo sempre voltando sorrindo por dentro de você.
Charles Burck
e eu que vivo sempre voltando sorrindo por dentro de você.
Charles Burck
Nenhum comentário:
Postar um comentário