O dia veio pulsando saudades, o cérebro solto, anestesiado não
queria sofrer,
Andou pisando de propósito o destino, sulcando as marcas das vivências
A luz feria os olhos que desejava ver marcado nos mapas novos trajetos,
Para que sentir a cabeça se nem sentia o resto do corpo?
A menina que cresce segura a sua mão, a eletricidade gerada nos conectores das peles,
A moça que diz que para entender o destino é preciso sofrer e sorrir ao mesmo tempo,
Ele quis dominar os tremores enquanto marcava pontos entre o oceano e o rio
Nem ria nem chorava, sentia na areia a contemplar todo empenho de ser,
Os milhões de anos do tempo repousado nos pequenos grãos
Forçava os pés a prosseguir, colher os recados dentro dos poemas…
O vento derrubando todas as paredes e todas as velas a se apagarem,
Ventava em tudo o que ele cantava e ainda se assombrava com a palavra saudade.
Tinha dias em que o calendário sofria de ausências, a falta dos dias que nunca tiveram,
Os dias marcados que sonharam viver,
Uma dor nos olhos como parte da dor de sentir, a tensão de não saber como voltar ao caminho da existência
Ficava mais intensa a certeza que nada foi em vão,
Um consolo qualquer que acelerasse o coração, um choque que não lhe fosse mortal,
Restituindo-lhe a vida, um dia a mais na intenção de poder vê-la
Andou pisando de propósito o destino, sulcando as marcas das vivências
A luz feria os olhos que desejava ver marcado nos mapas novos trajetos,
Para que sentir a cabeça se nem sentia o resto do corpo?
A menina que cresce segura a sua mão, a eletricidade gerada nos conectores das peles,
A moça que diz que para entender o destino é preciso sofrer e sorrir ao mesmo tempo,
Ele quis dominar os tremores enquanto marcava pontos entre o oceano e o rio
Nem ria nem chorava, sentia na areia a contemplar todo empenho de ser,
Os milhões de anos do tempo repousado nos pequenos grãos
Forçava os pés a prosseguir, colher os recados dentro dos poemas…
O vento derrubando todas as paredes e todas as velas a se apagarem,
Ventava em tudo o que ele cantava e ainda se assombrava com a palavra saudade.
Tinha dias em que o calendário sofria de ausências, a falta dos dias que nunca tiveram,
Os dias marcados que sonharam viver,
Uma dor nos olhos como parte da dor de sentir, a tensão de não saber como voltar ao caminho da existência
Ficava mais intensa a certeza que nada foi em vão,
Um consolo qualquer que acelerasse o coração, um choque que não lhe fosse mortal,
Restituindo-lhe a vida, um dia a mais na intenção de poder vê-la
Charles Burck
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