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segunda-feira, 22 de maio de 2017


Na exaustão havia o componente de amar demais, mas ela sempre me dizia,
Vamos dormir que amanhã tudo passa,
E passava, o amor não nos restringia, ele vinha em receptividade nos receber ainda na cama, com mimos e sensualidades
O que parecia ficção era só fricção na realidade,
Mergulhávamos como se nunca houvéssemos nos vistos,
Na fome de onteontem rasgamos as alegrias feito papel picado,
E festejávamos o amor livre das moralidades
Aprendíamos mais sobre nós
O que eu vou contar aos astros quando precisar voltar?
Vou dizer que as flores espocavam nos jardins do nosso amor?
E nossos olhos brilharam sempre em infinitos sóis
Talvez um dia entendamos o nosso universo, quando eu não precisar sentir mais nada
Eu já vi a morte enfeitada de tiara de flores do campo e costume Dior,
Ela velava as consciências e os diários das mentes,
Por isso eu não escrevo nada, finjo inocência, festejo a vida com uma sensata ruga na testa
Quando ao findar das tardes, já aliviadas as minhas carência
Eu possa saber que se errei foi porque eu fiz tudo certo
E se me perdi foi porque eu amei demais


Charles Burck 

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