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quarta-feira, 13 de abril de 2022

 Já morri de tanta coisa

Quanto a mim morro-me de ausência
Já morri de silêncio. De ausência,
De não te possuir
E eu nunca no tempo te esqueci
Por que eu não, me perguntas
Não havia tempo para eu morrer tantas vezes



Imagem de Charles Burck

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