Mãos invisíveis
As lembranças das vidas
passadas viajam à luz da lua
Ar florescido de brumas
nevadas,
A flor nos cabelos da saudade
exposta,
Mãos invisíveis que adornam os
dois mundos que há
O morto me fala sobre o agora,
como se a palavra ainda vingasse
O vivo ora escondido a dor do
medo da morte,
As inquietudes marcando lugar,
As margaridas sempre vivas
cantam ternamente,
Canções de partir, canções de
ficar,
As micro dálias fogem entre os
dedos,
A noite já vai alta e muitas
almas viajam,
Na plataforma deste mundo um
trem parte agora,
Rumo ao mundo do lado de lá,
O adeus aos que ficam, o
consolo que a vida tem duas portas,
Ambas abrem pelo lado de
dentro, mas quando você entra
Acha que ficou do lado de
fora...
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