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terça-feira, 1 de outubro de 2019


A pedra grifa na carne um arco de um deus subentendido
E costuro aflito os vãos para que não me fuja o sangue bento
Os conflitos dos homens com os homens matam o Deus ressurgido
Os galhos pelados e áspero do outono estremecem os pensamentos
Iniciada a colheita do trigo e do feno, os campos de centeio ondulam
 Sem pressentirem tempo difíceis
Na terra crescida entornam as uvas
A massa já está pronta.
O mundano acena-me
Sinais órfãos de linguagem e obsceno oferece o vinho em taças de cristais
Os dedos molhado e enrugado
Colhem nos seios uma colheita atrasada
Das lacunas abertas o diagnostico protetor
No purgatório admito o meu erro
E o Deus diz-me que regresse e se esgote, só depois então, volte

Charles Burck   










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