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sábado, 8 de setembro de 2018


Nada tão silencioso como o tempo quando dormes,
Quando eu preciso decidir as palavras que escrevo,
Quando nem sei se é possível que existam,
Mas há os aromas enfileirados entre arvores de floresta muda,
E as vozes que costuram entre os troncos outros silêncios
Dizem que as coisas tocadas pelo amor ganham vozes


Tal quais os diálogos de sempre vinha a luz cantar sobre nós,
E eu esperava trêmulo que o teu sono cessasse
Para espantar então os meus medos tão barulhentos


Charles Burck


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