Nada tão silencioso como o tempo quando dormes,
Quando eu preciso decidir as palavras que escrevo,
Quando nem sei se é possível que existam,
Mas há os aromas enfileirados entre arvores de floresta
muda,
E as vozes que costuram entre os troncos outros
silêncios
Dizem que as coisas tocadas pelo amor ganham vozes
Tal quais os diálogos de sempre vinha a luz cantar
sobre nós,
E eu esperava trêmulo que o teu sono cessasse
Para espantar então os meus medos tão barulhentos
Charles Burck
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