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sábado, 30 de setembro de 2017

O equilíbrio improvável a arma prateada à luz da lua,
Os ossos abandonados,
Uma história mal contada,
A linha no fim dos olhos, a romaria
E a perdição rascunhada no destino da divindade que desatina,
Talvez seja só a ressaca de escrever, a falta de vinho,
O rosto do lado de cá do espelho, a criatura,
Do homem que falo as ligaduras, a casca sem o sumo,
Os olhos sem rumos, as vidas em ensaios...
Tendo a descobrir-me no sereno, pó de lua, a metade nua das coxas dela molhadas pelo orvalho
Avança a idade, os vultos que fazem histórias,
Lavrar as pedras no trabalho diário, perguntas-te quantos passos
Nos definem agora, devido à distância a resposta demora
Noites tantas nos separaram à queima roupa, nos papéis as confluências nossas
Flores vergadas ao peso doas pássaros,
Atravessamos a rua à procura do destino, a arte de adivinhar o caminho bêbado de casa

Charles Burck



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