Consta na agenda a falta de tempo
Se me dissessem feche os olhos e sinta apenas,
O amor a respirar por aparelhos, a existência não
dedicada
Quando o tempo parou de contar
Eu não saberia dizer, quem foi que deixou cessar o
carinho
Os médicos têm outros problemas,
A mecânica de dissimulam que tudo está nos lugares,
cessou,
Cortei a carta de copa ao meio, uma parte do
coração que pulsa exagerada e outra quase apagada,
O exilado no prazer se matar aos poucos, m=uma dose
cavalar de rotina,
È uma doença quase sem cura, o que pulsa me mim
afeta a você e vice e versa,
Os objetos da afeição expostos a poeira, a repulsa
de falar dos nossos fatos,
As cartas marcadas, a vidente que chora o que não
consegue entender, não ver o futuro nelas
Todas as manhãs serão tarde demais, todas as noites
morremos juntos, abraçados às nossas faltas de agirmos,
Dois corpos velados pelas estrelas,
A mancha no meio dos poemas, as cinzas das chamas apagadas,
A mancha no meio dos poemas, as cinzas das chamas apagadas,
A brevidade dos sonhos,
O nada a dividir nossa casa, nossa cama, nossas
vidas
Uma lâmina rasgando o que agora somente parecer ser um ato simbólico de morrer
Uma lâmina rasgando o que agora somente parecer ser um ato simbólico de morrer
Charles Burck
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