O
bêbado, louco, chamaram o nome de alguém,
Sinceramente
a transparências dos bêbados é dos loucos
Carregam
vestígios de poemas,
Eu
que me atrevo a versar nas concretudes do que tenho, preciso me vestir da
essência da loucura,
Habitar
asas de ternuras cingidas de penas e o senso disperso de saber voar,
Ou
saltar das altitudes dos teus sorrisos se divertindo das minhas tentativas de procuras,
Longe,
perdido de te encontrar
Depois
que saístes de mim e fostes ser de qualquer um
Sinceramente
perdi os teus passos nos desenhos do caminho
Ao tentar definir em palavras o que
eram sentimentos de ti
No
que levas a ler em cadinho as alquimias das distintas histórias que conto
de um corpo que eu não sei mais,
Ainda
que a veja nua como quem me chama, temo perdê-la para sempre
As
regras insistindo em definir os meus destinos que traço,
Os
meus sonhos como uma bolha que se sopra de emoções das mais intensas,
Tentando
mantê-la intacta no equilíbrio impreciso, com mil causas munidas de alfinetes
No
desejo perverso de estourá-la
Charles
Burck
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