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domingo, 24 de setembro de 2017

Prendo-me a um nome,
Mas ainda assim há uma ideia
Morrer de amor, morrer de amor
o coração é um só caminho:
Você vai entender
Vai fingir que não me vê
Somos feitos para o abismo
E de alturas
Vou oferecer a minha mão
Vou deixar que brinque com os meus pelos
Vou deixar que me crave os dentes,
Que me arranhe condescendente,
Como os espinhos da roseira
Eu sou teu homem,
Eu sou o teu nome
Eu sou o homem do teu coração
A carne clara que morre aos poucos
Quando o tempo chama,
A vida adormecida na nossa cama
O peito estremece
Entrega-o aos poucos
O tempo chora,
Mas não te apresso,
Não tenho pressa
O coração sabe o caminho
Do tempo do amor que nos chama


Charles Burck




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