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sábado, 23 de setembro de 2017

Os velhos labirintos, os velhos precipícios, o medo de caminhar
E esses cães alados têm o faro aguçado,
A matilha lambendo a mão do dono
O vocábulo na bula do remédio,
a morte do tédio numa viela escura
Não, eu não pergunto, nem respondo a essa voz, minha voz libertada Um gemido nos escombros, a nudez das catástrofes
A lua morna alinhavando nas sombras uma veste de renda
A luz a atravessar o tecido para iluminar os destroços, a duras penas, os recantos da alma,


Charles Burck 

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