Sei que não morrestes, o amor é
uma história que contamos todos os dias
Tínhamos no futuro tantas
certezas, éramos suspeitos demais,
Escrevia nas agendas o nome dele
como amigo íntimo,
Até que um dia deixou de sê-lo
Depois tudo foram páginas despedaçadas,
Como se todas as verdades virassem
as melhores amigas de todas as mentiras,
A vida e as suas armadilhas perigosas, uma
bala mortífera, onde todos os cupidos são incriminados,
Mas na escuridão não se distinguem
os anjos, todos agem com cautela e se esquivam de culpas,
No meio do nada o samaritano é um
salteador,
Não quero mais histórias prontas,
em letreiros de uma metrópole despovoada, mergulhada no breu
Um teatro de falsos atores,
roteiro de paginas rasgadas, é a teatralização incertezas,
A comédia dos arrependidos
As dores de hoje somente aceitam
drama...
Charles Burck
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