Talvez seja
sempre difícil respirar depois de um beijo,
Filosofar sobre
poesia e encontros fortuitos,
Quando por trás
dos olhos há mais,
Quantas vezes eu
fecho os olhos para senti-la melhor,
Janis Joplin
cantar melhor quando não a vejo
E eu nem sei bem
lidar com tudo isso,
Sigo apalpando o
caminho, águas, escamas, nadadeiras,
Todo o mar que é
você,
O mar de afogar
nos cabelos, o nadar nos lençóis,
Há vida tão
célere na cama virada para o norte,
Sou esse segredo
de barcos de largados às correntes,
A noite assoviada
a mel e passas,
A moldura que
enquadra o teu rosto,
Onde toda a geografia
sentida nas mãos, manuseia abismos entre os teus seios,
Se não assim
perdido, de qual outro modo eu teria encontrado a ti,
Charles Burck
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