O menino ainda sentia o peso do
adulto que nele cresceu
Quando as paredes formadas em
paixões e desejos, por vezes, ruí
O sopro da melancolia faz um uivo lá
distante
O caráter forjado a ferro e a
fogo, coragem, carinhos, alegrias e desgostos também
Às mãos dadas, tratavam de caminhar
sem corromper a criança sonhadora e feliz,
Desenhava no chão a giz, coisas
logo apagadas,
Verdades que embruteciam e
egoísmos que davam asas
As rudezas da vida não escapavam
aos sentimentos, mas o menino me convencia sempre,
De levar a luz aos cantos escuros,
O lado negro que grita alimentos,
mas pelas nossas mãos, morre de fome
Charles Burck
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