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sábado, 7 de outubro de 2017

O menino ainda sentia o peso do adulto que nele cresceu
Quando as paredes formadas em paixões e desejos, por vezes, ruí
O sopro da melancolia faz um uivo lá distante
O caráter forjado a ferro e a fogo, coragem, carinhos, alegrias e desgostos também
Às mãos dadas, tratavam de caminhar sem corromper a criança sonhadora e feliz,
Desenhava no chão a giz, coisas logo apagadas,
Verdades que embruteciam e egoísmos que davam asas
As rudezas da vida não escapavam aos sentimentos, mas o menino me convencia sempre,
De levar a luz aos cantos escuros,
O lado negro que grita alimentos, mas pelas nossas mãos, morre de fome


Charles Burck 

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