Não tenho nada contra o mar, mas o
meu lápis parou de desenhar os seus ritos, seu fluxo, sua beleza nua
Estamos no mesmo quarto a
descascar cebolas,
O ar que não passa da garganta, as
partes expostas
O gato que espera o carinho do
dono,
Na alma do nada ninguém mora, só
esse vácuo infinito e sem importância alguma,
Nos dias em que estivemos mais
próximos nada de mal nos acontecia, estávamos imunes
Por caminhos inventados chegávamos
aonde queríamos
Uma mulher a mudar um destino, uma
surpresa em minha vida,
Como um sonho, como algo bom que
eu tivesse imaginado houvesse acontecido
O amor a filosofar sobre o mar e
sobre os meus escritos
Charles Burck
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