Translate

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Beijar o mundo com uma hipocrisia demasiado nobre
Não me comove ver o nariz empinado respirando do mesmo ar que os meus pulmões consomem,
Teus traquejos com as comuns formas de amar são espúrios,
Quero poder possuir a verdade, a que me freta com o corpo e se esconde na alma,
Mas as nossas débeis razões também a desejam, mas a estilizam e a escondem nas vaidades traiçoeiras,
Mas do amor nunca temos tudo, haveremos de saber acima da poeira dos nossos pés,
Mas sobrevivemos dos parcos sentidos dele injetados em nós,
Pode ser que um dia aconteça-me ganhar voos maiores, mais altos
Distante deste emaranhado novelo do ninho
Aos frutos das nossas imperfeições, é dado o nossos nomes,
Que isso fique registrado


Charles Burck 

 Christian Schloe

Nenhum comentário:

Postar um comentário