Ainda há o viço, a inspiração de
outros dias amenos,
Talvez porque eu cultive ainda
esses tempos,
Não escondo o que sinto, admito a
minha de decadência
Mas os meus olhos sempre veem a tua
beleza como uma obra de arte
Em outras paredes, em outra qualquer
galeria
E eu a admiro com a maior humildade
Com a alma coberta de vergonha dos
meus defeitos,
Da minha falta de coragem, dos
meus apelos,
A minha tela limpa a espera dos
pinceis
Mas também sou um artista ao que
não me escondo,
As minhas verdades te exponho
As minhas tintas tão puras como uma doce forma de arte
As minhas tintas tão puras como uma doce forma de arte
Charles Burck
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