É sempre novo o sentido da
existência a cada onde que chega,
Numa outra varanda tão distante de
mim, há um setembro que marcando um texto,
Em mil estátuas de corais azuis e
hortênsias de Matisse pintadas na parede da sala,
A manhã toda acordada me chama e
me diz,
Aqui houve roseiras, mas não
rosas,
Foram mortas antes da hora, como
se as esperas não houvesse trazido ninguém,
Pareço uma cor prolongada,
A eternidade das coisas sagradas,
A juventude escapada para além de
mim
Charles Burck
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