O som do coração pulsante do
universo,
O tom, nota a nota, o garrote dos
sonhos pendurado na corda do teto,
Sinto a seiva da vida, o doce das abelhas, os
ferrões das vespas,
O vigor quântico do mundo ardendo
quanto mais se penetra
Sou o membro a vasculhar por
dentro, a deusa crua a realidade nua,
O ritmo da vida disfarçada de
normal.
Sou um deus sem memória
A carne canta, os ossos, o sangue
e o vento
Charles Burck
Nenhum comentário:
Postar um comentário