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sábado, 21 de outubro de 2017

Era um sorriso branco,
Definida a cor o que importava era mensurar o quanto ele dominava o mundo
È com felicidade que eu penso nela
Que pegou o fio embaraçado do meu coração
E depois partiu,
Mas nunca soltou a ponta
O paraíso eu sei que existe é bem ali perto dos olhos dela,
A santificada febre que nunca me deixou em paz,
Há um a manual explicativo de como se vive após a morte do amor?
Insetos não atacam as flores, dizia-me ela,
É uma forma de amor, o perfume sai dos poros, a transpiração é uma formula da secreção sexual,
Enquanto dialogamos sobre elas,
Estou drogados e débeis, no escuro da minha memória
Há ainda os jardins, um sorriso branco que ainda me engole
Ainda estendo a mão vacilante para tocar o teu ar
Foi um pequeno crime, não de morte, pois ainda sigo vivo,
Mas de me tomar a liberdade, de me segurar pela ponta do fio,
De manipular de longe,
De chamar o meu nome, assim mesmo como fazíamos telefones de caixa de fósforos e barbantes



Charles Burck 
Jack Vettriano

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