Era um sorriso branco,
Definida a cor o que importava era mensurar o
quanto ele dominava o mundo
È com felicidade que eu penso nela
Que pegou o fio embaraçado do meu
coração
E depois partiu,
Mas nunca soltou a ponta
O paraíso eu sei que existe é bem
ali perto dos olhos dela,
A santificada febre que nunca me
deixou em paz,
Há um a manual explicativo de como
se vive após a morte do amor?
Insetos não atacam as flores,
dizia-me ela,
É uma forma de amor, o perfume sai
dos poros, a transpiração é uma formula da secreção sexual,
Enquanto dialogamos sobre elas,
Estou drogados e débeis, no escuro
da minha memória
Há ainda os jardins, um sorriso branco que ainda me engole
Há ainda os jardins, um sorriso branco que ainda me engole
Ainda estendo a mão vacilante para
tocar o teu ar
Foi um pequeno crime, não de morte, pois ainda sigo vivo,
Foi um pequeno crime, não de morte, pois ainda sigo vivo,
Mas de me tomar a liberdade, de me
segurar pela ponta do fio,
De manipular de longe,
De chamar o meu nome, assim mesmo
como fazíamos telefones de caixa de fósforos e barbantes
Charles Burck
Nenhum comentário:
Postar um comentário