Entre
nós já não havia quem tocasse a música um do outro,
Eu
comi os teus girassóis e você incendiou a minha moto
Quebrou
todos os meus velhos LPs, rasgou as nossas fotos juntos
Há
quanto tempo esperamos dias melhores?
Caminho pela orla, a espuma branca cega dos mares revoltos faz apelos por nós
Caminho pela orla, a espuma branca cega dos mares revoltos faz apelos por nós
Aperto
o peito e vou à cozinha prepara um chá,
Peguei
os hibiscos que acalma situações de conflitos,
Quando
se acalmarão os astros ensandecidos no teto do quarto?
Corto
pedaços de papeis e escrevo o nome dela que apanho no ar,
Assim
sei que se aquietarão...
A água
fervente me chama, os insultos começam a perder os sentidos,
Deixei
morangos no creme de leite, açúcar sobre a mesa,
Acendi
a fogueira no quintal as faíscas emitem sortilégios
Ela
queria demolir a casa velha e eu uma moto nova e os meus LPs e sorriso dela de
volta,
As
energias negativas não suportam o amor,
Volta
então para discutirmos a casa nova,
Para
aquele que te ama
para o único que te compreende e te aceita
para o único que te compreende e te aceita
Chega
com esse sorriso amarelo, os olhos estreitos tateando o caminho
Sinto
uma mão cofiando o meu peito
Uma
carícia
Um ronronar de gata,
Um ronronar de gata,
Um rosto
sem jeito a se esconder nos meus pelos
As
fotos?
Tiraremos
outras juntos
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