Escrever
não é só da mente, do intelecto
É
tanto dos sentidos, do corpo e da alma,
O
sabor da boca, o aguçado do tato, o apalpar da palavra
O
olhar mais profundo ou mais longo, o que se adianta ao tempo
Ao
horizonte, ao que nem mesmo sabemos
O
desencravar das densidades no que se diz,
Arrancar
dos labirintos de nós as emoções,
Assim
ir vivendo e morrendo enquanto se escreve
Charles
Burck
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