Labirintos Forjados
Havia um canto para onde eu corria para me proteger do
mal,
Onde a vida e as pessoas esqueciam-se de mim,
Labirinto forjado na inocência do medo,
As fugas dos vazios do mundo
Às vezes, criava asas, fluido na direção contrária do
pouso,
E lá do alto eu via as paredes ocres, e as moradas dos pássaros
De cima, vindas do céu minhas lágrima pareciam chuvas,
Havia nesses momentos um riso solto, a liberdade criando
alegrias
E eu era apenas feliz, não sabia de mais nada,
Deus tocava o meu peito menino com um carinho que só Deus
tem
Assim eu era dono de mim, filho do mar com os ventos,
Onde os sons tinham bocas e dentes e uma flor no canto
dos lábios,
O meu jardim era o espaço, o infinito feito de mim,
Um assovio feito de algum elemento divino chamando o meu nome,
Disseram-me que eu inventei um céu de histórias
Acho que nunca inventei nada, era tudo nascido da vontade
de ser
Ainda lembro-me dele até hoje, do menino feliz, me
chamando para o seus voos
Charles Burck
Fugir do vazio do mundo
ResponderExcluirÉ ver a alma vazia,
E para ter alegria
Basta um amor profundo,
Pois amor é mais fecundo
Que um ventre de luz, que cria
Por amor, amor e magia
De dar luz em um só segundo
Para eternizar o amor
Com toda a força e o esplendor
De um sol, cuja energia
Traz mais luz e o seu fulgor
De amor multiplicador
Bem mais amor irradia.
Grande abraço. Laerte.
Grato, bem vindo na correspondência das palavras, onde não há os sons, mas a imaginação se sobrepõe,
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