O acervo
de memórias que percorre em cada átrio lombar, rabiscam os lírios na intenção
de desvendar a si mesmo, o perfume que exala,
A longa
distância a caminhar, a chegar onde os astros nos esperam
Às vezes
aceno a esse caos que me toma, as estradas que eu vejo não se desenham ao longo,
Recuso-me
a fazer retornos, os cenários mudam, mas não a dimensão do que sinto,
As margens
são casas estranhas, os meus passos não reconhecem esse chão,
Os meus
olhos hesitam,
Sou
alheio à corrente
Quantas
vezes me assomam a certeza que a nada pertenço, que não sou desse mundo
Charles
Burck
Nenhum comentário:
Postar um comentário