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sábado, 29 de julho de 2017

As palavras curtas não disseram tudo,
As meias asas não conseguiram voos
Lamentos do rosto chorando as rugas,
E os entremeios do tempo esculpindo a vida,
É preciso findar os olhos para nos vemos por dento, 
Tenho assento na primeira fila, o mundo é a montanha russa
Que não pode parar,
No meio do filme só havia viagens,
E eu deitado no tapete voador a controlar o medo,
O orgasmo veio antes do gozo, a língua lambendo o mel dos marimbondos
Vem comigo beber dos assombros de escrever para alcançar o mais profundo da alma,
O mistério a segregar os sentimentos e nós a furarmos os sacos de ossos,
Vamos soltar os rios ocultos, navegar nos mares dos nossos peitos juntados,
O sorriso integro de sabor natural, baunilha com branco .
As montanhas que se arrepiam ao nosso tocar, o sorvete de matar desejos
O manejo da flauta a transformar pedras em pássaros,
Folhas em borboletas e virar os dias em manhãs infinitas, eternos verões
Conceber alguma coisa assim, entre o amor e a paixão
Charles Burck

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