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sábado, 24 de junho de 2017

Eu senti o paraíso como a presença da beleza dentro de nós,
O peito que canta a elegia ao amor, ao divino toque dos que se amam,
Deus sabe dos sentidos juntados, dos sentimentos, das cartilagens, das pálpebras, das profundas da alma mostradas dentro de um olhar,
Das emoções que vazam no sabor das cores, do fio de prata que ligam duas almas, da cor dos beijos não dados,
Dos prazeres que guardados vivem manifestados na eternidade chorando máculas, permeado o sentido dos amantes como o anjo não complementado
Não há traições nas afeições verdadeiras,
Como hás de deter o voo se as asas te chamam aprisionado pelas correntes das regras dos homens?
E o peito que trina a verdadeira voz do ensinamento do rouxinol que gosta tanto de cantar que doa-se a vida sem as lástimas das impossibilidade da garganta falhar
O paraíso compostos de substância etérea provinda de nós,
Do penetrar do órgão fluídico a abrir os portais onde os espíritos gozam permanente
Em cada órgão a vida concederá o ensinar do caminho aos céus
Sem qualquer julgamento se de amor for o ato totalmente pleno,
Quaisquer alusões ao pecado se desfazem ante ao ato de amor,
Ma sua líquida substância, de ar sutil e puro;
Vertido num rio caudaloso
De sangue espiritual, néctares fluido, só concedidos aos que descobre o caminho dos seus paraísos próprios, emoldurados pelas energias da divindade,
São eles feitos de rimas dos sentimentos que os habitam,
Embalançam flutuando os campos do éter, da melodia da noite embebendo os corpos
Só amarás o teu amante se a ele se fizeres paraíso

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