Poema de amor
E meu amor é um gesto de paz duradoura,
Um campo de centeios dourados, movido ao vento,
O meu amor é mais sempre, mas nem sempre sei cantar
Despe-se estando nua para mim, e se assemelhará a antigo encontro entre pares,
O parque de diversões e o carrossel, onde nos aninhamos enquanto tudo gira,
O filme no cinema quebrado, a tela manchada de chuvas,
E as mariposas em torno da luz, o fim de tarde amarelo, sentado na roda gigante
Como somos tão nós, apesar de nos vermos tão pouco?
Mando-te tantos recados no anonimato dos tímidos,
Na tua face o vermelho cai esses olhos que leem alma
Bem sabem dos homens pequenos e das aflições da mulher de barba,
Os suspiros enchem os vales dos amores perdidos,
Um grito de acordar o gigante adormecido,
Vou beijar-te as bochechas como quem beija as montanhas
E respirar o ar puro dos ciprestes
Dos véus diáfanos que despem tua nudez
No acariciar o destino que nos marcou em algum longínquo tempo
Tão doloridamente longe
Um campo de centeios dourados, movido ao vento,
O meu amor é mais sempre, mas nem sempre sei cantar
Despe-se estando nua para mim, e se assemelhará a antigo encontro entre pares,
O parque de diversões e o carrossel, onde nos aninhamos enquanto tudo gira,
O filme no cinema quebrado, a tela manchada de chuvas,
E as mariposas em torno da luz, o fim de tarde amarelo, sentado na roda gigante
Como somos tão nós, apesar de nos vermos tão pouco?
Mando-te tantos recados no anonimato dos tímidos,
Na tua face o vermelho cai esses olhos que leem alma
Bem sabem dos homens pequenos e das aflições da mulher de barba,
Os suspiros enchem os vales dos amores perdidos,
Um grito de acordar o gigante adormecido,
Vou beijar-te as bochechas como quem beija as montanhas
E respirar o ar puro dos ciprestes
Dos véus diáfanos que despem tua nudez
No acariciar o destino que nos marcou em algum longínquo tempo
Tão doloridamente longe
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