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domingo, 11 de junho de 2017

Nesse sopro de Deus em te fazer mulher,
Sinto o sabor da aragem laborando
A minha face sente o rugir do mundo rodando,
O primeiro poeta a nadar nas efemeridades à presença da luz
Os fósforos riscados em torpes relâmpagos, 
Esfregamos os corpos gerando eletricidades
O apaixonante silêncio da luminosidade
Parida dos orgasmos e gestos de encontros
O sabor do fogo criando, o sagrado alastrando
Chamas vivas de vidas e amor
Charles Burck

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