Eu a amo, e mais depois do beijo roubado, divago ao sabor que
deseja e sonha saber,
Mas não é por isso que eu digo que a amo - é mais...
O meu peito sabe o que bate, as ondas que não sossegam mais depois de tudo
Provado o paladar da fruta madura os passarinhos cantam inquietos e se aninham ao calor das coisas que lhes falam do mundo
O amor é amor, puro e em essência, no que dizemos, no que vemos e no que não vemos,
Você que me suga, me alimenta, você que me oferece o corpo me dá a alma,
O frenesi que me acalma me incita e me acaricia até me fazer dormir,
Os olhares desnudos não apenas lhe despem, mas enxergam mais longe, mais dentro,
Mais profundos
Fazem-lhes mais bonita, acrescentam ao batom, os lábios,
Ao vestido. o corpo que encaixa perfeito,
Teço as curvas, linhas da nuca, o contorno dos olhos, a elevação dos seios,
O violoncelo das nádegas, o pincel nas curvaturas da cintura, o manuseio do cinzel da escultura a fazer a abertura desejada,
As tintas ao tom da mulher que eu amo,
O abstrato sentimento da arte a produzir tuas formas,
Eu a amo, o amor inteiriço do coração, o que não é a carne de que é feito, que se desenha além da matéria,
A sua natureza, a flor e a folha, fauna e flora, o que desabrocha e o que permanece a habitar meus caminhos, meu destino, minhas lonjuras,
Meus instantes de hesitar, as minhas limitadas percepções de ver o quanto há mais em você.
Eu que ainda poeta não saberei descrever cada mais que há e me toma,
Assim a amo na memória perdurável que de tudo, e que em mim a cada dia mais se alastra..
Mas não é por isso que eu digo que a amo - é mais...
O meu peito sabe o que bate, as ondas que não sossegam mais depois de tudo
Provado o paladar da fruta madura os passarinhos cantam inquietos e se aninham ao calor das coisas que lhes falam do mundo
O amor é amor, puro e em essência, no que dizemos, no que vemos e no que não vemos,
Você que me suga, me alimenta, você que me oferece o corpo me dá a alma,
O frenesi que me acalma me incita e me acaricia até me fazer dormir,
Os olhares desnudos não apenas lhe despem, mas enxergam mais longe, mais dentro,
Mais profundos
Fazem-lhes mais bonita, acrescentam ao batom, os lábios,
Ao vestido. o corpo que encaixa perfeito,
Teço as curvas, linhas da nuca, o contorno dos olhos, a elevação dos seios,
O violoncelo das nádegas, o pincel nas curvaturas da cintura, o manuseio do cinzel da escultura a fazer a abertura desejada,
As tintas ao tom da mulher que eu amo,
O abstrato sentimento da arte a produzir tuas formas,
Eu a amo, o amor inteiriço do coração, o que não é a carne de que é feito, que se desenha além da matéria,
A sua natureza, a flor e a folha, fauna e flora, o que desabrocha e o que permanece a habitar meus caminhos, meu destino, minhas lonjuras,
Meus instantes de hesitar, as minhas limitadas percepções de ver o quanto há mais em você.
Eu que ainda poeta não saberei descrever cada mais que há e me toma,
Assim a amo na memória perdurável que de tudo, e que em mim a cada dia mais se alastra..
Charles Burck
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