Assentei-me ao teu lado, segurando a tua mão,
Falo alguma língua morta tentando reviver o mais que possa haver para te dizer que te amo,
Há saudades, quando me afasto, propositadamente para saber das ausências todas que habitam em mim.
Versejo cada momento como instrumento de amor a aprender,
O que na memória que gravo, associa-se a musica e os gestos no arquivo da alma,
A minha singela maneira de dizer do meu amor que elabora todas as milhares de formas de te fazer feliz,
Eu te amo, exatamente por saber o quanto preciso cuidar, nas singelezas de doar-me mais, por tudo o que me toma sem eu mesmo perceber
Como o amor que acontece quando cerro os olhos e a música me abraça,
Ou as notas se misturam a mim dizendo tudo o que eu queria te dizer,
O coração se mostrando desdobrado, sem aspas, nem reticências,
Notas plenas de música pura de ser,
Eu assim preenchido do mais natural, ordenho as tetas da lua,
A mistura de desejos e vivências boas, a luz, a cambraia, as texturas,
A cabeceira, o abajur de tecido de renda, a prata;
O sentido da água tépida a me tomar o corpo nos dias frios,
O assovio da cotovia a me dizer coisas perfumadas,
A toalha felpuda pesada, o sabonete de jasmim e sândalos,
Os pés diante da lareira, o vinho rosado de sangue de uva carmim,
As lembranças são com abelhas laboriosas, costurando os favos de mel,
Lambem o doce prazer da vida enquanto trabalham,
Zubem como zuniam os arrepios do teu peito ao encostar do meu ouvido,
Quando o coração atrevido me dizia coisas insensatas e como eu ria e fazia, mais insensato ainda o que tua me pedias,
Pego assim mais fortemente a tua mão, me afasto, viajo para terras distantes,
Aprendo no amor que me busca e me recrimina,
Quando nossos corpos se alinham cheirando a saudades,
Quando a memória repetida fica dizendo: Não parta de mim nunca mais...
Falo alguma língua morta tentando reviver o mais que possa haver para te dizer que te amo,
Há saudades, quando me afasto, propositadamente para saber das ausências todas que habitam em mim.
Versejo cada momento como instrumento de amor a aprender,
O que na memória que gravo, associa-se a musica e os gestos no arquivo da alma,
A minha singela maneira de dizer do meu amor que elabora todas as milhares de formas de te fazer feliz,
Eu te amo, exatamente por saber o quanto preciso cuidar, nas singelezas de doar-me mais, por tudo o que me toma sem eu mesmo perceber
Como o amor que acontece quando cerro os olhos e a música me abraça,
Ou as notas se misturam a mim dizendo tudo o que eu queria te dizer,
O coração se mostrando desdobrado, sem aspas, nem reticências,
Notas plenas de música pura de ser,
Eu assim preenchido do mais natural, ordenho as tetas da lua,
A mistura de desejos e vivências boas, a luz, a cambraia, as texturas,
A cabeceira, o abajur de tecido de renda, a prata;
O sentido da água tépida a me tomar o corpo nos dias frios,
O assovio da cotovia a me dizer coisas perfumadas,
A toalha felpuda pesada, o sabonete de jasmim e sândalos,
Os pés diante da lareira, o vinho rosado de sangue de uva carmim,
As lembranças são com abelhas laboriosas, costurando os favos de mel,
Lambem o doce prazer da vida enquanto trabalham,
Zubem como zuniam os arrepios do teu peito ao encostar do meu ouvido,
Quando o coração atrevido me dizia coisas insensatas e como eu ria e fazia, mais insensato ainda o que tua me pedias,
Pego assim mais fortemente a tua mão, me afasto, viajo para terras distantes,
Aprendo no amor que me busca e me recrimina,
Quando nossos corpos se alinham cheirando a saudades,
Quando a memória repetida fica dizendo: Não parta de mim nunca mais...
Charles Burck
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