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segunda-feira, 24 de abril de 2017

O hiato entre as exigências, reticências indefinidas...
Um chamado, os ouvidos da alma atentos,
Falas que não deciframos, afagos de Deus,
Quem voa mais perto de nós?
Captadas respirações e traçados espirituais
As linhas do horizonte nas mãos tecendo ternuras,
A vontade de começar tudo de novo…
Farto de reconhecer absurdo do que é sonhar
Esse medo estranho de que a palavra desfaça as memórias,
A música que nós gostávamos, o ritmo da melodia nos diz tanto de tudo
Repetidos sons dentro de mim, como poemas de amor,
Nos exageros dos poetas quando amam
Daí é um pulo para saudades presentes, as que já temos e se somarão às que ainda teremos,
Os amantes que se afogam em beijos e que teimam em morrer sem ar,
Os ouvidos de ouvir a mesma canção de tempos em tempos,
De estações distantes, de longas elevações que guardam as energias de nós,
Forjando novamente tempos de encontros, mas, desta vez, em novas moradas
Charles Burck

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