O amor não fere o passarinho, nem este fere aos que ama,
Os farelos de pão sobre a mesa servem para os bicos pacíficos,
Sem a brutalidade dos leões ou os rugidos das feras,
Criamos nos corações rotinas de enfeitar a vida,
Floreando em linhas coloridas as costuras das mortalhas,
Mas eu escrevo em todos os lugares, poemas costurados as asas da mariposa,
Nas costas dos morcegos ou na ritmada lagarta que tece os fios de seda,
O moço da bicicleta perdeu-se entre as linhas da ciclovia,
Diz-me nada saber sobre poemas nas marginais,
Ele não sabe olhar nas entrelinhas dos aros coloridos,
No portal das nuvens dando a direção da cidade encantada
Mando postal de olhar nos olhos dela, um enfeite qualquer que lhe dê brilho às orelhas,
Um designer moderno de brincos que desenhei com enfeites de madrugada.
Lavei as calçadas com lavandas para afastar os cheiros da extenuação,
Diz minha filha que faço poemas até com a morte
Não me confronto com ela, nos damos bem e falo dela algumas vezes, para saber-me vivo
A mariposa volta e traz o poema mudado, palavras e frases acrescentadas a cada pouso
E a solidão depois do amor pesa sobre as asas dela.
Escrevi algumas cartas, ainda gosto da tinta e do papel,
De saber como é a minha letra tremida à emoção do momento ou suavizada a calma molhada em um copo de vinho,
A rua ecoa meus passos, ou quase isso, retirei os sapatos, gosto de sentir o chão, e saber-me quase humano, não dependente de coisas manufaturadas,
Que sou um ser que caminha descalço, que faz poemas sobre a vida ocasional e sobre a morte sorrateira,
Preciso escrever outras cartas, saber mais o que eu penso sobre mim,
Os poemas me seguem, a noite é fria e sabê-los tão perto me aquece um tanto a alma
E sem os pesos de culpas
Os farelos de pão sobre a mesa servem para os bicos pacíficos,
Sem a brutalidade dos leões ou os rugidos das feras,
Criamos nos corações rotinas de enfeitar a vida,
Floreando em linhas coloridas as costuras das mortalhas,
Mas eu escrevo em todos os lugares, poemas costurados as asas da mariposa,
Nas costas dos morcegos ou na ritmada lagarta que tece os fios de seda,
O moço da bicicleta perdeu-se entre as linhas da ciclovia,
Diz-me nada saber sobre poemas nas marginais,
Ele não sabe olhar nas entrelinhas dos aros coloridos,
No portal das nuvens dando a direção da cidade encantada
Mando postal de olhar nos olhos dela, um enfeite qualquer que lhe dê brilho às orelhas,
Um designer moderno de brincos que desenhei com enfeites de madrugada.
Lavei as calçadas com lavandas para afastar os cheiros da extenuação,
Diz minha filha que faço poemas até com a morte
Não me confronto com ela, nos damos bem e falo dela algumas vezes, para saber-me vivo
A mariposa volta e traz o poema mudado, palavras e frases acrescentadas a cada pouso
E a solidão depois do amor pesa sobre as asas dela.
Escrevi algumas cartas, ainda gosto da tinta e do papel,
De saber como é a minha letra tremida à emoção do momento ou suavizada a calma molhada em um copo de vinho,
A rua ecoa meus passos, ou quase isso, retirei os sapatos, gosto de sentir o chão, e saber-me quase humano, não dependente de coisas manufaturadas,
Que sou um ser que caminha descalço, que faz poemas sobre a vida ocasional e sobre a morte sorrateira,
Preciso escrever outras cartas, saber mais o que eu penso sobre mim,
Os poemas me seguem, a noite é fria e sabê-los tão perto me aquece um tanto a alma
E sem os pesos de culpas
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