Quero romper essa
pressão das horas,
Essa pressa aflitiva,
dos segundos cutucando-me,
Quero tocar você de
todas as formas,
recriando mundos que tantas vezes inventamos,
recriando mundos que tantas vezes inventamos,
A fronteira das bocas
coladas,
O instinto das línguas deletando
palavras,
Sem ser preciso saber
quem somos,
Se a nossa casa é nossa,
Somos nós que nos moramos
Sem as pressas do tempo formulando o que é nosso,
Somos nós que nos moramos
Sem as pressas do tempo formulando o que é nosso,
Sermos a suavidade eterna,
serenos modos de sermos
nós
Demarcando o espaço que
nos pertence
Ligue a música, o som que
nos complementa
Os
reflexos do sol no quarto,
Toma
a minha a mão e sirva-se de mim,
Dança um tango de colar
os corpos,
De olhar nos olhos sem
nada mais em volta,
De unir as mãos
Embebede-se de nossa
canção, bebidas amorosas, o amor em pequenos goles,
A vida feita de delicadas
portas de entradas, de dentro conhecer,
Quando já sabemos do
teor das almas,
E bom ouvir o que ela
nos fala, apenas como forma de nunca esquecer,
Charles Burck
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