Mil cabeças a doerem-me a desmancharem
as ramagens de mentiras,
noites de trançarem flores no céu,
A língua seca
Os exaustivos recursos da imaginação
Hei de sobreviver ao meu caos,
Antes que alguma coisa me magoe
mais fundo, como luz mergulhando no precipício
Seja
consternação no poente e a falta de ar das manhãs
Soltemos os pássaros presos, os
filhos da tristeza
E nem sei se estarei salvo, ainda assim,
há mentiras por todos os lados
Charles
Burck
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