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sábado, 11 de novembro de 2017

Mil cabeças a doerem-me a desmancharem as ramagens de mentiras,
noites de trançarem flores no céu,
A língua seca
Os exaustivos recursos da imaginação
Hei de sobreviver ao meu caos,
  Antes que alguma coisa me magoe mais fundo, como luz mergulhando no precipício
 Seja consternação no poente e a falta de ar das manhãs
  Soltemos os pássaros presos, os filhos da tristeza

E nem sei se estarei salvo, ainda assim, há mentiras por todos os lados

Charles Burck


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