Quando eu falo, silencias,
Queria bordar uma prenda e te dar,
Com palavras ou poemas,
Mas temo perturbar o teu refúgio,
Pensas que as palavras desarrumam a
tua paz,
Mas a minha desordem só sabe poemar,
Mas farei poema de silêncios,
Dos momentos, depois dos muros os
teus olhos,
Onde o anjo fingindo abandono me
observa
A memória do toque sobrevive,
Não se pode matar a vida para viver
da morte,
A cotovia canta, o amor responde, os
teus olhos se incendeiam de luz
O que posso fazer para ser livre?
Ama-me
Charles Burck
by charles burck
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