Translate

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Quando eu falo, silencias,
Queria bordar uma prenda e te dar,
Com palavras ou poemas,
Mas temo perturbar o teu refúgio,
Pensas que as palavras desarrumam a tua paz,
Mas a minha desordem só sabe poemar,
Mas farei poema de silêncios,
Dos momentos, depois dos muros os teus olhos,
Onde o anjo fingindo abandono me observa
A memória do toque sobrevive,
Não se pode matar a vida para viver da morte,
A cotovia canta, o amor responde, os teus olhos se incendeiam de luz
O que posso fazer para ser livre?
Ama-me


Charles Burck 
by charles burck 

Nenhum comentário:

Postar um comentário