Nos demos uma trégua hoje, e cantamos
canções de paz,
E fizemos, juntos, um amuleto para o
regresso do impossível
A respiração da alma – estamos a voltar sempre, enquanto nos afastamos mais
A respiração da alma – estamos a voltar sempre, enquanto nos afastamos mais
Mas não hoje, hoje não, quando por
tudo vivemos quando nada temos,
Não há resignação na luta e só há a recusa
ao abandono –
Porque existimos para a vida, pela sobrevivência, para alongar o último suspiro,
Porque existimos para a vida, pela sobrevivência, para alongar o último suspiro,
Não fazemos julgamentos pelo não
acontecido, o futuro será a nossa não aceitação a abdicar de nós
Na precisão do passo temos que
aprender a caminhar com os olhos vendados,
A vida é um precipício que se
movimenta
Mas há poemas em todos os lados, como
flores que escapam de um sorriso,
Como a florescer dos teus olhos em
tempos escassos de luz,
Quando nascer traz inúmeras
semelhanças com a morte
Brindamos um caso de amor borbulhando vida
Brindamos um caso de amor borbulhando vida
Charles Burck
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