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quinta-feira, 3 de outubro de 2019


Condensa a tua alma na minha, os teus seios no meu peito e geme as delicias das viagens siderais
As vestes, os dramas, a minha cama é pequena para as nossas travessuras,
A questão regressa sobre o princípio do universo, poema se enquadrado na física das mãos, nas contrações do sublime encaixe, do infinito aos pequenos gestos dos lábios na flor
 Na matemática, que continuamente arrefece, expande-se e condensa-se para formar galáxias e nebulosas em cada ramos de amor
Nos dias de almas lavadas, sem vincos e sem dobras, em atenção
ao sossego
Assenta o azul turquesa, a Vênus nua
A noite não cessa e por trás das cortinas nunca para de parir estrelas

Charles Burck



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