Condensa a tua alma na minha, os teus seios no
meu peito e geme as delicias das viagens siderais
As vestes, os dramas, a minha cama é pequena para
as nossas travessuras,
A questão regressa sobre o princípio do universo,
poema se enquadrado na física das mãos, nas contrações do sublime encaixe, do
infinito aos pequenos gestos dos lábios na flor
Na matemática,
que continuamente arrefece, expande-se e condensa-se para formar galáxias e
nebulosas em cada ramos de amor
Nos dias de almas lavadas, sem vincos e sem
dobras, em atenção
ao sossego
ao sossego
Assenta o azul turquesa, a Vênus nua
A noite não cessa e por trás das cortinas nunca
para de parir estrelas
Charles Burck
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