O jardim não termina no mar
livro não termina agora
testamento é a lição da explosão do amar bem
longe de nós dois
Aos dias que se sucedem preenchendo os vazios
Nas
molduras dos olhos distantes
As apáticas
evidências que o amor acontece em algum frio lugar
Uma moldura mais bela do que a tela a nos forçar
a contemplar a diversão dos que nos ignoram
e as vidas concretas não nos permitem atrasos,
assim somos barrados na porta
Quando o poema começa a germinar na fenda
expostas, o mundano e o acaso se beijam intrometendo-se sem convites formais
eu preciso dar o meu lugar à solidão que dispensa argumentos na cama
eu preciso dar o meu lugar à solidão que dispensa argumentos na cama
Enquanto a flor brota em outro lugar
Eu revolvo a terra morta
Em busca que qualquer semente que cheire a rosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário