Vem que
Marte inventa poemas loucos
Na lua da
tua cabeça a borboleta quer um corte amis ousado,
Eu queria
te dizer algo que não saibas sobre nós
O pássaro
de terno e gravata borboleta bate cabeça nos mundos dos sonhos
Eu queria
dizer algo inventado que parecesse verdade
Mas no
fundo tudo é tão raso,
E nós tão
profundos
Desapareceu
a janela, depois uma porta, a cabeça de gado com chifres de fogo
O azul
turquesa festeja o verde, mas mastigado pelo Minotauro
Eu queria
te dizer algo raro, um pedaço do melhor de mim
Mas estou
sem a lança de Poseidon e os teus cabelos no meu rosto me tiram do sério
Há algum
mistério em nós, e hoje descubro,
Te descubro
dos véus das místicas jornadas pelos riachos celtas
Como o fogo
de dentro da pedra de runa
O incenso
de acender a noite
Queria
parar esse poema agora,
E te dizer
coisas raras, mas nos tempos do faz de conta já vivemos tudo
Que tal
vivermos as coisas comuns?
Mas eu sou
só um escrito de poemas, sem lastros, sem dinheiro e sem glórias
Sem a
palavra certa que tento te dizer,
Então me
calo para ver se te digo tudo
Charles Burck
Basta o abraço, comum e pleno.
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