E se eu e ela tivéssemos vidas como as borboletas
eu voaria com ela, por sobre os mares que cantamos em poemas,
e se eu pudesse escolher, abriria mão dos ventos,
para viver eternidades pousado no peito dela
E borboleta não seria mais, porque as minhas asas
atrofiariam,
e se pudesse escolher ainda mais onde morrer,
abrira mão do mar, porque deitado sobre ela eu teria os mares todos,
e as vidas todas para ouvi-la marear os mares que
deixei
E seria eu apenas felicidade a formar redemoinhos,
mansos à volta dela
E se as borboletas soubessem de nós viriam também
abrir mãos dos voos,
E pousariam sobre o peito dela
E saberiam todas como é, estando sobre o amor, amar
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