Apaguem o dia, porque à noite queremos gozar
Defino esses olhos todos, famintos como os de um cão sem dono
A lamber a escuridão com o olfato no sentido do prazer dos toques,
E eu só sei da boca aberta a devorar cada capricho meu
Há no sonho duas mulheres e um homem no meio
Via nas cartas, flores nascendo aos seus pés
Três generosos loucos fascinados sentam-se lado a lado
E tratam os assuntos mal resolvidos pelas vias de fato,
Com as borrachas nas mãos apagam os mal ditos
Escrevem nos lençóis coisas tão descabidas, quanto poemas
Medem os impulsos, o ritmo e as excitações. Os estímulos transcendentes aos sentidos compõem um palco ilimitado e fértil
O que salta do coração, vaza na língua e abrem-se as defesas,
Por certos, desacatos se experimentam, de olhos fechados
Não desejam conselhos
Os três numa união mais que perfeita,
Onde o amor se cala e não mete o bedelho
Defino esses olhos todos, famintos como os de um cão sem dono
A lamber a escuridão com o olfato no sentido do prazer dos toques,
E eu só sei da boca aberta a devorar cada capricho meu
Há no sonho duas mulheres e um homem no meio
Via nas cartas, flores nascendo aos seus pés
Três generosos loucos fascinados sentam-se lado a lado
E tratam os assuntos mal resolvidos pelas vias de fato,
Com as borrachas nas mãos apagam os mal ditos
Escrevem nos lençóis coisas tão descabidas, quanto poemas
Medem os impulsos, o ritmo e as excitações. Os estímulos transcendentes aos sentidos compõem um palco ilimitado e fértil
O que salta do coração, vaza na língua e abrem-se as defesas,
Por certos, desacatos se experimentam, de olhos fechados
Não desejam conselhos
Os três numa união mais que perfeita,
Onde o amor se cala e não mete o bedelho